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A criança Raquel Teixeira, de dois anos de idade foi assassinada pela própria mãe, afogada em um tanque de lavar roupas, por volta das 6h da manhã desta terça-feira (10), na Avenida Amaralina no bairro Pampalona em Feira de Santana.
Segundo familiares, a acusada é usuária de drogas, tem 26 anos e há algum tempo e os filhos estavam sendo cuidados por familiares. No entanto, ontem ela insistiu em levar a filha Raquel que estava na casa da avó materna, informando que iriam passear. A tia da criança, Rosenilda Oliveira Conceição disse ao Acorda Cidade que a avó da criança tentou impedir que a mulher levasse a menina, assim como outros familiares, mas ela insistiu na decisão.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Ela era uma excelente menina quando não usava porcaria. Cuidava dos filhos direitinho, mas depois que entrou nessa vida das drogas virou a cabeça. Abandonou os filhos e a gente começou a cuidar das crianças. A família toda se reuniu para comprar fraldas, leite e ajudar. Quem cuidava de Raquel era a avó que tem depressão e mesmo assim cuidava. Ontem a mãe veio aqui de forma agressiva, foi para cima da mãe dela e pegou a menina. Ela não tinha motivo nenhum para fazer isso”, lamentou.
Segundo Rosenilda, os familiares souberam de vizinhos que a criança chorava muito nas primeiras horas da manhã, ficaram preocupados com ela e foram procurá-la na casa da acusada. Chegando lá já a encontraram sem vida, acionando assim a Polícia Militar.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Policiais da 66ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) estiveram no local e efetuaram a prisão em flagrante. O levantamento cadavérico foi realizado pelo delegado Luís Smyslov e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O delegado Luís Smyslov disse ao Acorda Cidade que a perícia técnica não identificou marcas de espancamento no corpo de Raquel e que ela apresentava sinais de afogamento. Segundo ele, a criança foi afogada no tanque de lavar roupas e com a chegada de familiares e da polícia, a acusada não manifestou reação de arrependimento, estava nos afazeres domésticos, lavando roupas e agindo naturalmente.
“A princípio ela alegou que teria matado a criança porque Deus mandou. Mas, ela não é insana, tem a questão do uso de drogas, mas tem a capacidade mental perfeita. Pode ser que esteja já planejando uma defesa. A criança foi encontrada próximo ao tanque em cima de uma pilha de telhas e sem as vestes. Quando perguntaram onde estava a menina, ela apontou onde estava o corpo”, informou.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade