O médico Geraldo Freitas Junior, que confessou ter matado o colega de profissão, o acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, na Bahia, teve a prisão preventiva decretada nesta nesta terça-feira (27). Segundo o G1, a informação foi confirmada pelo coordenador regional de polícia de Feira de Santana, delegado Roberto Leal, responsável pelas investigações do caso.
De acordo com a publicação, o delegado informou que a motivação do crime ainda não foi esclarecida. No entanto, há provas suficientes que apontam que o crime foi cometido por Geraldo Freitas Junior.
“Nós estamos aguardando alguns resultados de [laudos] periciais, mas até o momento não temos a motivação do crime”, contou o delegado Roberto Leal.
No dia 7 de julho, a polícia informou que as investigações apontaram que o suspeito agiu sozinho. O prazo para conclusão do inquérito era até o dia 25 de julho.
No dia 28 de junho, completou um mês que o corpo de Andrade Santana foi encontrado no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, preso a uma âncora. A polícia já tem algumas linhas de possíveis motivações para o crime. Entretanto, elas não foram reveladas para não atrapalhar o seguimento das investigações.
Geraldo Junior segue preso no Conjunto Penal de Feira de Santana. A prisão temporária do suspeito foi decretada em 28 de maio e prorrogada por mais 30 dias no dia 28 de junho.
O crime
O médico Andrade Lopes Santana foi encontrado morto em 28 de maio desse ano | Foto: Reprodução/TV Subaé
Andrade Lopes foi encontrado morto no dia 28 de maio, no rio Jacuípe, na cidade de São Gonçalo dos Campos, a cerca de 120 quilômetros de Salvador.
Ele desapareceu no dia 24 de maio, quando saiu de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana, que fica a 23 quilômetros de São Gonçalo dos Campos.
Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.
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