"Os agentes [da GM] estavam na base do 2º subgrupamento, que fica ao lado do Bosque da Barra, quando cidadãos que presenciaram as agressões acionaram os guardas para ajudar a vítima".
No local, Viviane foi encontrada caída e dasacordada. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que a juíza morreu no local. Testemunhas apontaram o autor do crime que recebeu voz de prisão. Segundo a GM, ele não apresentou resistência.
O ex-marido da vítima foi levado para a Delegacia de Homicídios da capital, que também fica na Barra da Tijuca. Posteriormente, ele foi encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde foi atendido para tratar um corte na mão. Ele teve alta e foi encaminhado novamente para a delegacia.
Segundo a Polícia Civil, em setembro, Viviane já havia feito um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido. Ela chegou a circular com escolta, mas pediu para que a proteção fosse retirada.
A escolta foi utilizada pela juíza somente nos meses de outubro e novembro. Depois, Viviane alegou que não era mais necessária a proteção. Dois policiais do TJ-RJ que integraram a equipe de escolta estiveram na manhã de hoje no IML para auxiliar na remoção do corpo pela família. Eles disseram que Viviane levava as crianças para a casa do pai quando foi morta na noite de ontem.
Viviane foi casada com Paulo por dez anos.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) "lamentou profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)". Uma equipe do TJ-RJ está no IML (Instituto Médico Legal) nesta manhã para auxiliar parentes na liberação do corpo da juíza. A família não quis comentar o caso.
Fonte: UOL
Foto: Reprodução | Arquivo pessoal |
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