O corpo da jacobinense Aline Albuquerque Santos, foi sepultado na manhã desta sexta-feira, 5, em São Paulo. A cerimônia contou com poucas pessoas devido a pandemia de Coronavírus no estado, que soma o maior número de mortes da doença em todo o país.
A jovem foi encontrada morta na região do Jaraguá, SP, no dia primeiro de junho.
A imprensa televisiva esteve no cemitério fazendo a cobertura do caso, que é considerado como femicídio.
Segundo Janete Gomes, sua tia, Aline era uma moça alegre, simpática, sonhadora e muito esforçada. Chegou a fazer um curso de enfermagem mas parou. Também tentou a carreira na PM prestando concurso, mas não foi aprovada.
Ela decidiu então mudar para Brasília, onde conheceu o homem acusado de lhe matar. Eles passaram a viver junto desde então, mas a relação era abusiva. Há informações que Aline disse a mãe que ele era violento, teria lhe batido algumas vezes, não deixava ela falar com ninguém e chegou até a quebrar seu celular. A situação ficou tão insustentável que ela chegou a pensar em voltar para Jacobina, mas mudou de idéia e teria resolvido continuar a relação por acreditar que ele iria mudar com o tempo, mas infelizmente issotisso não aconteceu. Todos os indícios levam a crer que ela foi morta pelo companheiro, descrito por vizinhos do casal como uma pessoa violenta, e que as investigações revelaram que já é acusado de outros dois homicídios, sendo já foragido da justiça. Por esse motivo ele sempre usava nomes diferentes, tendo inclusive se passado por seu irmão que mora no exterior.
A polícia paulista informou que o processo investigativo está bastante avançado
O assassino até o momento não foi localizado mas sua prisão é uma questão de tempo.
Emerson Rocha / Bahia Acontece
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